21 junho 2009

Rumores sobre Netbook Apple

iPad

Há uma certa dose de eletricidade no ar. Rumores sinalizam possíveis dias turbulentos para o Amazon Kindle DX. Se os boatos se confirmarem, a Apple está para lançar a sua versão de tablet seguindo os padrões estabelecidos pela marca. O iPad pode se transformar em um iPod Touch melhorado e com características suficientes para empurrar gradualmente o Kindle para o limbo do esquecimento.

Segundo informações que circulam no mercado, seriam duas versões do iPad, de 32GB e de 64GB, com preços gravitando entre US$ 699 e US$ 899, respectivamente. A expectativa é que a Apple divulgue oficialmente o lançamento do produto durante o Apple Worldwide Developers Conference 2009, que acontece entre os dias 8 e 12 de junho em São Francisco, Califórnia, e que já está completamente ’sold out’, segundo o site da Apple. A companhia costuma anunciar produtos nos meses de janeiro, junho e setembro.

O Kindle DX parece atuar em três mercados primários: textbooks, jornais e revistas. O iPad deve chegar ao mercado ocupando mais espaço do que isso. Se as suspeitas se confirmarem, o gadget vai tornar disponível, além de acesso total à internet, claro, 35 mil aplicativos do iPod Touch e – surpresa - aplicativos do Amazon Kindle.

A Amazon trabalha para incentivar a venda do Kindle. Mas sua estratégia pode ameaçar seu próprio negócio, já que foi na venda de livros que a companhia construiu sua história e solidificou as bases do seu negócio. Já a Apple sempre esteve no ramo do hardware. Transformou sua loja virtual em líder mundial de vendas para ampliar o consumo de iPods ao redor do planeta. Com o possível lançamento do iPad, recheado de inovações e com as características da Apple, pode não apenas atropelar o produto da Amazon como pavimentar o caminho para uma revolução (definitiva?) no mercado.

Netbook? Não, obrigado!
A declaração recente do COO da Apple, Tim Cook, à revista norte-americana BusinessWeek fomentou a expectativa a respeito do novo produto da companhia. Nas palavras do executivo, os netbooks são inúteis e o iPod Touch é o netbook da Apple. Com a sentença, é natural que já existam aficionados no aguardo de um tablet semelhante a um iPod Touch maior para ser lançado ainda este ano.

A Apple parece detestar netbooks. Em tese, eles poderiam canibalizar os notebooks. Mas a companhia certamente iria adorar vender outro equipamento para usuários residenciais. O iPad não substituiria nada do que a Apple vende atualmente. O laptop é geralmente utilizado sobre uma mesa para trabalhos que exijam muita digitação e mais atenção; com o iPhone você pode navegar na rede enquanto circula por aí.

Mas com o iPad em mãos você poderia relaxar no sofá, levá-lo para a cama ou apoiá-lo na mesinha do avião. Claro que tudo isso já é possível fazer com o que já está disponível no mercado. Mas um iPad, assim como o Kindle, tornaria tudo muito mais natural, charmoso e confortável.

O iPad não será apenas um e-book ou leitor de internet. Deve surgir no mercado como um media player convidativo, uma espécie de iPod widescreen, candidato a item perfeito para assistir filmes na cama, durante um voo ou mesmo no banco do passageiro durante uma longa viagem de carro.

Versões da mesma história informam ainda que o novo brinquedo Apple terá arquitetura Intel Core, uma versão alterada do sistema operacional Leopard. E, claro, tecnologia sensível ao toque, como o iPhone e o iPod Touch, e modo de navegação CoverFlow. As informações teriam sido adiantadas ao portal Cnet por uma fonte da Asus, uma das companhias contratadas pela Apple para a produção de iBooks, PowerBooks e MacBooks.

Organizado pela Millward Brown Optimor, o BrandZ, ranking anual de marcas mais valiosas do mundo, registrou a Apple no sexto lugar. Tendo Google em primeiro, a Microsoft na vice liderança e a Coca-Cola na terceira posição, a empresa aparece avaliada em US$ 63,1 bilhões. Logo atrás do Mc Donalds, a Apple deixou para trás nomes como GE, Nokia, Disney, Pepsi, Toyota e a própria Amazon. O ranking foi divulgado no idia 29 de abril. O que já era evidente, o Top 100 reforça: força para dar uma chacoalhada no mercado a Apple tem de sobra.

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